Já há vários dias que eu tinha lido qualquer coisa no placar de cortica no fundo do prédio, que hoje, dia 3 de Junho era necessário estar alguem em casa, entre as 10 e as 12 horas. Ora, como me cheirou a canalizacao, alguma reparacao elétrica ou por aí, disse ao Bola que eu me sacrificaria, que passaria a manhã em casa. Com todo o gosto. Gosto de receber estes senhores fardados, com a sua típica caixa azul das ferramentas.
- E essa é aí é o que? Uma chave de fendas??
- Ena pá, tao gira!E tres martelos diferentes?
Hoje nao correu com toda aquela eficiencia alema que tanto e cada vez mais me impressiona. Se o plano é entre as dez e o meio dia, para que tocar à campaínha às nove e meia, para que? Saio eu debaixo do edredon ainda meia grogue, para saludar o canalizador, com um hálito que se deve ter feito sentir de tal forma, que ele depois de ter desmontado algumas torneiras na casa-de-banho, saiu dizendo que ia comprar nao sei o que mas que voltava. Ainda nao voltou e já passou uma hora. É como o outro, que vai comprar cigarros e até hoje.
Já arranjei as unhas, tomei banho, procurei estalagens na internet para ficar no Geres, procurei informacao na internet como me movimentar no Geres, procurei na internet quais os melhores locais e o que é afinal de contas o Geres. Ou seja, muito já eu fiz enquanto esperava pelo canalizador. O trabalho espera-me. Acho que vou dar de frosques no meu zoom zoom. É que nao sequei o cabelo e tudo o que me apetece agora é saltar para dentro do carro e ir para o trabalho com as janelas todas abertas a 80km/h, a cantarolar alto Carly Simon.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
quarta-feira, junho 03, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário