Bom, as boas notícias sao que consegui salvar as minhas cuecas de segunda a sábado, do tambor da máquina de lavar. Gracas à internet, descobri o anelinho onde se pode apertar, mesmo ao lado do filtro e taa-raaan, como que por magia, a porta da máquina abriu e eu retirei toda a minha roupa interior, com a alegria de quem encontrou algo precioso que havia perdido. Realmente, ainda bem que assim foi, pois caso alguem que nao eu abrisse a máquina e se deparasse com a mescla que é a minha roupa interior, nao ia entender. Como pode a cueca da avó (branca e grande) , a cueca sexy de rendinha intimissimi e a cueca com a cara da estrunfina na parte do rabo pertencerem à mesma pessoa? Ah pois. Nem o Bola ia entender e ia pensar que eu tinha misturado a nossa roupa com a roupa da vizinha. Pois essa cueca da avó nem ele sabe que existe, senao acho que este casamento já estava nas maos de algum advogado, desses que sobrevivem exclusivamente à custa dos amores fracos.
Este dia foi marcado pela vitoria perante a máquina de lavar e pela novela mexicana que a família do Bola hoje me proporcionou. Foram varios telefonemas assim Bola-irma, irmao-Bola, irmao-pais do Bola, pais do Bola-Bola, etc, sendo o Bola o elemento comum ao drama. Tudo por a irma do Bola hoje nao ter aparecido para almocar com o irmao em casa dele, (ela está há pouco tempo na mesma cidade a estudar) como planeado e nem respondia aos telefonemas nem à campainha de casa. Eu assisti aos telefonemas sorridente, por estar do lado de fora e ver o grande exagero em que tudo se tornou, especialmente quando envolveu os pais dele, a ligarem para cá de Moscovo. Quando me dirigia para o micro-ondas com o saco de milho na mao, foi quando a grande crise acabou e me dei conta que ja nao havia razao para pipocas. Que pena eu nao estar perto da minha família para podermos criar estes dramas em vários segmentos telefónicos.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
domingo, outubro 19, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário