- tenho a impressão que só como, de cada vez que me dou conta, já estou sentada novamente à mesa, com uma quantidade de comida abismal em meu redor. Que não posso ignorar.
- se na minha família, ao serão, somos 6 pessoas e 3 pessoas estão sentadas com um computador portátil no colo e uma com uma playstation, pode-se afirmar que a minha família é anti-social? Evita-me? Está viciada em compras online?
- a minha irmã mais nova comeu as fantasias todas de Natal, que rapinou descaradamente da árvore, antes de o dia de Natal ter chegado ao fim. Uma afronta. Ainda para mais, porque parece que as fantasias da imperial parecem estar com problemas em chegar ao Norte do país. É a chamada escassez de bens de consumo de primeira necessidade de que tanto se fala.
- passo os dias a comer e não me tenho mexido muito. Hoje perguntei ao Bola ao telefone qual o seu sentimento por texugos. Ele disse que não estava a perceber. Eu tentei com castor, para não usar o hipopótamo. Ele perguntou-me se o castor era esse com os dentes grandes e depois terminámos numa discussão estúpida do porquê dos castores construirem diques. Alguém lhes pediu?!
- guardar a compra das prendas de Natal para o dia 23 compensa. Há saldos.
- a Catarina Furtado irrita-me quando fala alto, ela não tem o timbre de voz para falar alto, fica com voz grossa, além disso, é chato se cair alguma coisa ao chão enquanto ela está em palco, pois com o tamanho da saia, vamos todos ver-lhe as cuecas.
- se na caixa dum supermercado, nós, na altura em que estamos a pagar 50 coisas e com 50 pessoas atrás de nós com mais 50 coisas cada uma, nos lembrarmos que nos esquecemos de qualquer coisa, podemos ir atrás buscar que ninguém reclama. Da mesma forma que se formos a correr todos gulosos, quando abrirem outra caixa, quando havia pessoas à nossa frente na caixa onde estávamos, também ninguém leva a mal.
- estou viciada em ovos-moles. Só penso em ovos-moles.
Não tenho planos para as próximas duas semanas e isso é fantástico.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
sábado, dezembro 27, 2008
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1 comentário:
Eu comi as fantasias de Natal na noite de Natal, porque ninguém as comeu. Coitadas!
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