Hoje dizia-me uma colega minha que tem pena de nao compreender o meu humor sempre, porque sente que às vezes parece que eu estou a dizer algo com piada, mas que ela nao apanha. Voces vejam bem com que pessoas eu tenho de trabalhar, ha... eu ainda estive para lhe dizer que eu tambem sofro, porque há comida que eu nao consigo apreciar que provavelmente é muito boa, rematando com aquela cara que se costumava fazer como que a dizer que chatice, nao posso mesmo fazer nada, que duma forma popular, eu gosto de chamar cara de prisao-de-ventre.
A minha colega mais fixe abandonou-me. Foi promovida. Fiquei com colegas mesmo ao meu lado com quem nao tenho muito a ver. A crise na indústria alema já viveu realmente tempos prósperos, nao será grande surpresa se na empresa onde eu trabalho forem tomadas medidas no sentido de cortar horas de trabalho. Ouvi falar nisso hoje pela primeira vez. Basicamente, passa-se a trabalhar menos, podendo chegar a dois dias inteiros de fare niente, o empregador paga metade do meu salário e o estado 25%. Claro que nao é uma situacao ideal, mas há que tentar procurar aquele bright side of life. E neste caso, eu acho que consigo. Aguardemos...
Entretanto, amanha comeca um bloco de aulas de conversacao, que me perguntaram se eu nao me importava de dar. Claro que nao. Falar é o meu forte. A conversation vai ser toda minha. E como os meus actuais alunos parecem amar-me com todas as suas forcas, alguns dos que tenho no outro curso, decidiram ir a correr inscrever-se neste para me poderem ver pelo menos mais uma vez por semana. So much love will kill me. Uma das frases mais ouvidas do Bola.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
quarta-feira, janeiro 14, 2009
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