Hoje, respondi a um email de uma colega de quem nao gosto muito, com um smiley. Ela tinha-me agradecido por qualquer coisa. Ah, por eu respirar, ja sei. Ela veio até à minha mesa perguntar o significado daqueles sinais. Eu nao percebi. Mas afinal quem nao percebeu mesmo foi ela. E sem sarcasmo, sem ironia. Ela nao entendeu isto (depois da seta) ---> :)
Ali estava eu, enterrada na minha cadeira, a combater o sono daquela hora perigosa - entre as duas e as tres - fazendo minhocas com clips, enquanto bebericava o meu cappuccino, quando me aparece esta saloia com a missao de me obrigar a pensar.
Depois de ela se ter ido embora, fiquei a pensar que quando se tem um cérebro do tamanho duma caganita de gaivota, realmente, nao se pode esperar mais. Mas engracado de me fazer chegar quase aos roncos de riso (ultimamente, dá-me para isto, qualquer dia comeco a espumar pela boca de tanto rir), foi quando em tom de agravada irritacao por entretanto muitos dos meus colegas se terem erguido das secretárias, movidos pela incredulidade, ela atira:
- Desculpa lá eu nao dominar esssa linguagem de telemóveis e chats, eu sou uma mulher casada e preocupo-me com cozinhar essas coisas, nao tenho tempo para me dedicar a aprender esses hieróglifos.
Passou-me o sono, juro. Amanha vou baralhá-la, vou-lhe mandar um mais difícil ---> :-)
(com nariz, portanto)
É nestas alturas que penso no que a minha Mae me dizia, que nao se deve brincar com características dos outros, que eles nao podem mudar. Eu sei, Mae, eu sei.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
terça-feira, janeiro 27, 2009
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3 comentários:
:))))) o que me fazes rir (e ser repetitiva) e olha, obrigada pelo link p nãocompreendoasmulheres!
Susana
:-D
e este, mais difícil, heim?
,)
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