Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca

domingo, outubro 19, 2008

pequena crise familiar

Bom, as boas notícias sao que consegui salvar as minhas cuecas de segunda a sábado, do tambor da máquina de lavar. Gracas à internet, descobri o anelinho onde se pode apertar, mesmo ao lado do filtro e taa-raaan, como que por magia, a porta da máquina abriu e eu retirei toda a minha roupa interior, com a alegria de quem encontrou algo precioso que havia perdido. Realmente, ainda bem que assim foi, pois caso alguem que nao eu abrisse a máquina e se deparasse com a mescla que é a minha roupa interior, nao ia entender. Como pode a cueca da avó (branca e grande) , a cueca sexy de rendinha intimissimi e a cueca com a cara da estrunfina na parte do rabo pertencerem à mesma pessoa? Ah pois. Nem o Bola ia entender e ia pensar que eu tinha misturado a nossa roupa com a roupa da vizinha. Pois essa cueca da avó nem ele sabe que existe, senao acho que este casamento já estava nas maos de algum advogado, desses que sobrevivem exclusivamente à custa dos amores fracos.
Este dia foi marcado pela vitoria perante a máquina de lavar e pela novela mexicana que a família do Bola hoje me proporcionou. Foram varios telefonemas assim Bola-irma, irmao-Bola, irmao-pais do Bola, pais do Bola-Bola, etc, sendo o Bola o elemento comum ao drama. Tudo por a irma do Bola hoje nao ter aparecido para almocar com o irmao em casa dele, (ela está há pouco tempo na mesma cidade a estudar) como planeado e nem respondia aos telefonemas nem à campainha de casa. Eu assisti aos telefonemas sorridente, por estar do lado de fora e ver o grande exagero em que tudo se tornou, especialmente quando envolveu os pais dele, a ligarem para cá de Moscovo. Quando me dirigia para o micro-ondas com o saco de milho na mao, foi quando a grande crise acabou e me dei conta que ja nao havia razao para pipocas. Que pena eu nao estar perto da minha família para podermos criar estes dramas em vários segmentos telefónicos.

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