Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca

domingo, março 08, 2009

haja alegria

Na sexta-feira fui jantar com os meus sogros e eles ficaram todos a roçar o embriagado, excepto eu. Quer dizer, ainda está para chegar o dia em que me vou embriagar com sake. Tenho para mim que embriagar-me com bebidas quentes só traz desgraças, daquelas com um day after muito mau. Tenho um passado que fala por si. Glühwein e tal, blergggh, um nojo. Eu nao tenho pedal para os alemaes, confesso. Eles bebem como eu nunca vi. Quando a menina do restaurante apareceu com mais uma garrafa de nao sei o que, no final do jantar, era ver os olhos deles todos a reluzir, perante a curiosidade e excitacao de mais álcool e algo NOVO.
Entretanto, como eu sou uma nora porreira, tinha levado a minha sogra e cunhada de carro para o restaurante porque choviscava. O regresso, com elas as duas alegres, foi um bocado difícil.
- Nao precisas de esperar que o semáforo passe para verde! Anda lá, vamos ser umas fora-da-lei...
Especialmente porque a minha sogra, com um copito, fica assim pró alegre, muito engracada, até. Há um episódio recente, no qual ela conseguiu, à meia-noite, conduzir um automóvel com uma daquelas luzes azuis da polícia, ambulancias, etc, em cima do carro, com a estrada toda cortada só para ela. Mas isto é matéria confidencial. Mostra que talvez haja um pouco de verdade nisso de alguns homens procurarem no amor, uma parceira que tinha semelhancas com a Mae. A minha sogra com menos trinta anos, tinha grandes chances de ser a minha Marigreice.
Chegadas a casa, ainda liguei o computador e mostrei-lhes o Niels do vídeo do post anterior a este, e comecei a argumentar que se o amor do Bola por mim era assim tao grande, ele tambem me podia cantar uns temas em portugues, assim parecido com o Niels. Elas apoiaram, até porque naquele estado de euforia, comigo a encher-lhes mais um shot de schnapps, eles apoiariam qualquer coisa, até a minha sugestao para saltarmos da varanda ou de passearmos de gatas pelo quarteirao.
O Bola é que nao estava bebedolas q.b. para me proporcionar tamanha alegria.

Vai daí, decidi perseguir o Niels. E ja nao consigo viver sem ele.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sou só eu que acha o sotaque do Nils adorável?
Quero tanto ouvi-lo cantar mais canções em português, mesmo desafinando muuuuito.