Esta sexta-feira vou de novo ao ortopedista, reviver aquela experiencia fantástica que foi ter um estranho másculo do sexo oposto, a massjar-me a planta do pé. Desta vez vou preparada, vou pintar as unhas dos pés de rosa choque e por perto do tornozelo uma daquelas tatuagens de tres dias que saem nas chiclas. Estou indecisa entre o Rei Leao e a puka. Claro que toda esta preparacao cai por terra e se verifica em vao, caso ele me volte a dizer que nao está a gostar do que está a ver, entenda-se do resultado do meu exame enfiada quase dentro de um tubo na clínica de radiologia.
Uma das coisas que me deixou a pensar foi o facto de ele ter tentado empurrar os meus dedos do pé para trás e como eles nao cederam grande coisa, ele ter dito que isso é um sinal de que o meu pé nao está bem. Facto é que o outro apresenta exactamente o mesmo resultado. Ontem à noite, tentei fazer isso aos pés de palhaco do Bola de tamanho 47 e ele tambem me disse que os pés dele nao faziam esse movimento. Das duas uma, ou para além de termos o mesmo anel na mao esquerda (tambem lhe saiu num ovo kinder), somos realmente almas gémeas, com os mesmos problemas físicos, ou entao, este ortopedista é um grande sonso, e entao quero lá eu saber que já tratou dos pés do Agassi, eu dou sim de frosques atrás de outro mais meigo e que se possível, me massaje os dois pés ao mesmo tempo.
Entretanto, a única questao que ainda está em aberto é a escolha do calcado para o dia da consulta. Chulé poderia estragar toda a química dum momento destes, em que o meu pé se transforma em massa de biscoitos e o médico vai amassando para por no tabuleiro.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
terça-feira, setembro 02, 2008
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