Depois da festa, vem a ressaca, que é como quem diz, depois de quase duas semanas de férias, estou de volta ao trabalho, assim a frio, chegando a casa às tantas da noite, tendo que ir logo trabalhar no dia seguinte. Foi um dia um bocado pesado. Quando soube que ia ter formacao de manha, confesso que temi pela minha saude mental. E enquanto ouvia falar o gajo monocórdico que dava o tema de hoje (qual foi?), apercebi-me uma vez mais que estar em situacoes destas a morrer de sono, chega a ser doloroso. O corpo perde misericordia, relembra-me que dormi 5 horas (se tanto) e que como ainda ontem estava em Portugal, talvez nao tivesse sido má ideia passar o dia de hoje em casa. Chegassem os meus dias de férias para luxos desses! Mas sempre é pior do que correr o risco de chamar as minhas colegas de Pai ou Mae. Hoje estou, portanto, em camara lenta. O tempo esta chuvoso mas quente, de tal forma húmido que acredito ser possível o meu corpo colar-se à cadeira.
Em Portugal bebi 10 galoes em sete dias. Continuo a achar uma grande cara de pau quando me fazem um galao - 3 vezes - com café velho, só com a borra, e só tive coragem de me queixar ontem, no aeroporto, por este me ter custado dois euros e vinte. Uma coisa é a TAP cobrar-me 65€ por 5 kilos de bagagem que eu levava a mais, isso sim é uma forma digna de a empresa comecar a poupar uns trocos - tentei em momentos de fúria, pensar que esta cobranca à descarada é com intuito de salvar empregos - , agora os cafes pouparem nos galoes fazendo-os intragáveis, isso já é mais gritante e inquietante.
Mas como nao me sinto em condicao psicológica boa q.b. para estar a escrever alguma coisa com piada, acho que vou dormir. Só para nao pensar que vim novamente para longe, onde tenho o Bola, mas onde me continua a faltar uma mao cheia de outras pessoas que ele nao pode nunca substituir.
Sobre os palhacos que foram em peregrinacao atras do autocarro da seleccao portuguesa, expressar-me-ei assim que os animos voltarem ao de cima. Acima de tudo, interessa-me saber o que disseram lá no emprego.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
quarta-feira, junho 04, 2008
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