Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca

segunda-feira, junho 23, 2008

minhoca vive

É preciso aterrar um comentário nos meus emails para eu me lembrar que ainda tenho um blog. A verdade é que nao tem sido fácil gerir esta vida de correria, que é trabalhar a 100 km de casa, ter uma casa enorme para arrumar e encaixotar tudo para devagar irmos saindo desta e passando para a outra, e para colmatar, as emocoes do futebol. Devo dizer que nao fiquei surpreendida, porque sinceramente já nao acredito que um dia possamos ser campeoes de um europeu ou mundial. A imagem de marca de Portugal é esta, estar quase lá, andar ali a rondar, deixar os emigrantes todos histéricos, de bandeiras icadas em casa, no carro, no trabalho para depois termos de suspirar de novo no fim do jogo. Cristiano, nao vales os setenta milhoes. Se há algum jogador com pedigree, esse sim é o Simao. Leva porrada, mas ainda vai fazendo alguma coisa de jeito. E nao é a drama queen do Ronaldo, que passa metade do jogo numa posicao que pode servir para descrever a prestacao no total da equipa das, como é que lhes chamam mesmo, quinas? Vou queimar a minha bandeira ali a já venho.
Mais temas... fui a dois casamentos nos últimos dois fds. Quando chamaram as solteiras para se atirar o ramo, apressei-me lá para a frente, depois de fechar a minha alianca de minhoca casada bem apertadinha na mao do Bola e gritei pras outras idiotas Saiam da frente que eu tambem quero, nunca apanhei um ramo. Nem uma bebedeira, nem boleia com estranhos, nem nada que seja assim digno de apanhar. Apanhar assim coisas de terceiros, só se forem os rebucados que atiram dos carros em Loulé no Carnaval. Infelizmente, nos casórios havia sempre um ou outro queixinhas que me acusava de já ter marido e fui expulsa do grupinho das duas vezes, pelo que a minha situacao de nunca ter apanhado um ramo se mantém. O próximo casamento é no sábado que vem. Estou em pulgas.
Estou nostálgica. Dia 3 mudo de casa e de cidade. Eu e o Bola fomos tao felizes aqui. Chuif. Porque é que queremos sempre mais do que aquilo que temos?
Amanha é a última noite que passo no quartinho da tia Ingrid. Acho que à ida para cima, agarro numa das galinhas e levo-a para dormir comigo no quarto. Esta é uma daquelas coisas que tenho incluída naquela lista mental que todos passeamos ao logno do nossa vida na nossa cabeca 'cem coisas para fazer antes de morrer'. E depois há aquela gaja da pensao estrela, que dormia com uma galinha no quarto.

6 comentários:

Anónimo disse...

Acho que são aceitáveis -e porque não? até desculpáveis- os erros ortográficos que acontecem em "escrita corrida"... Porém, quando sabemos que o nosso blog é lido por milhões de pessoas -ihihihih-, deveria haver a preocupação ética (ou estética?) de evitarmos erros ortográficos e de pontuação. E já nem me refiro aqui à eventualidade dos teclados de computadores "made and/or sold in Germany" não possuírem alguns dos sinais gráficos da nossa escrita lusa! Aconselha-se a revisão de texto, antes da respectiva publicação! Sem querer ser pedante e chato...

gralha disse...

Boa entrada nesta nova fase da vida :)

Jasman disse...

dormir com galinhas não é bom... se espirras elas apanham gripe aviaria!!!

Rita Maria disse...

É anónimo, não diz a que erros se refere (e portanto não quer ajudar)e ainda acha que um blog é uma coisa séria.Enfim...

Cromossoma X disse...

acho uma piadinha aos anonimos correctores :)

Cromossoma X disse...

Minhoquinha, benvinda de novo. Estas perdoada :)