Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca

segunda-feira, dezembro 04, 2006

eu gostava de ser florista

Sexta-feira foi um daqueles fins de tarde de sonho. Depois de ter gasto uns euros em pequenas coisas que mimam o ego, cheguei a casa com chaves, luvas, carteira e sacos numa mao e na outra os meus canelonni de espinafres e queijo ricotta. Sentei-me em frente à televisao aproveitando o facto de nao ter quem me dissesse com uma voz de censura comer em frente à televisao, outra vez? , pus o dvd do sexo e a cidade dentro de leitor de dvd, mas companheiros,… nem tive muito tempo para carregar no play, pois após embalar o jantar, adormeci no sofá de mantinha, provavelmente com restos de espinafres nos beiCos, pois nem sempre os limpo. Depende da manga em questao, nao pode ser branca.
Sábado fui ter com o Bola e com a Mae à terra do avo. Foi giro, comprei uma árvore de Natal mais pequena numa loja de flores. Aliás, se o tempo voltasse para trás, era essa a minha ocupacao, ter a minha loja de flores e trabalhar lá. Há la profissao mais romantica… Adiante, árvore de Natal requer a presenca da planta de Natal, sao tao bonitas! Nao duram muito, mas tambem quem é que quer ter a planta de Natal para os outros meses do ano? Na presenca da Mae, o tirano do Bola nao diz impropérios na mesma linha deste pra que precisamos de uma árvore de Natal se vamos passá-lo fora? Que tristeza de homem… há uns dias, estávamos no sofa a jogar ao Jogo dos Cabelos. O jogo dos Cabelos é fantástico. Eu digo Bola deixa-me ser loira! E pronto, ele solta os seus cabelos sedosos e poe por cima da minha cabeca, e eu sinto-me loira (montes de esperta) e feliz por uns instantes. Bom, estávamos a jogar a esse jogo e eu dizia-lhe Bola, quando eu era pequena, nem imaginas a excitacao, esperávamos ansiosamente pelo início de Dezembro, quando os meus pais tiravam do armário do corredor as decoracoes da arvore de Natal, o presépio, etc. Na nossa infancia, o meu Pai comprava uma árvore de Natal das verdadeiras, mas com o passar dos anos e sempre a chamarem-no de assassino do ambiente e tal, passámos a ter uma artificial. Depois de decorar a árvore, punhamos as fantasias lá penduradas e iamos comendo uma por dia (quem diz uma, diz todas). Percebes, Bola, porque é que eu quero tanto ter árvore de Natal?

A resposta foi digna de tirar o chapéu, Sim, é um trauma de infancia. Entao, se os teus pais montam sempre a árvore, entao podes matar as saudades e quando lá chegarmos abracas a árvore deles.

Um secas de gajo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Muito na linha de após eu ter passado umas 3 intensas horas na perpectiva de ver a minha casa inundada devido a um escoamento de água entupido, com bombeiros (muitos), piquete da câmara, vereador, administrador e vizinhos no meu terraço, quando finalmente conto ao meu Viking o que se havia passado, ele responde simplesmente: "Pronto, não falamos mais nisso"
Que tal? :-D

beijinhos,
Alexandra

Anónimo disse...

Eu acho que já ouvi por aqui a mesma conversa :(

Homens :)

Beijinhos :)

*Quicas* disse...

Por cá (Madeira) essas flores chamam-se "manhãs de Páscoa". Nunca soube bem porquê, se só aparecem no Natal...

beijocas