Depois um de nós levanta-se e vai à cozinha fazer uns miminhos para comermos. Normalmente tudo coisas muito saudáveis, o Bola é assim, sempre preocupado em comer todos os nutrientes essenciais, evitando acucares e gordura. Ele é mais folhas de alface e copo de água. E quando eu lhe digo que quero uns cubos de queijo com as minhas uvas seedless, ele olha-me com desdém e diz-me que o meu plano Weight Watchers nao contempla queijo com mais de 40% de gordura.
E aproveita para perguntar É engracado, mas porque é que os portugueses, quando vao visitar alguem ou quando veem de Portugal, trazem sempre um queijo? Ou queijo ou aquele peixe esquisito, cinzento e seco... porque? Esse peixe tem tanto de saboroso como de aspecto?
Tao querido, o meu Bola. Ainda nao o mergulhei a sério na cultura gastronómica da minha pátria, coisa que tenciono fazer agora daqui a duas semanas. Aliás, quero lá eu saber das pessoas. Desta vez, vou mais pela comida. Ando decontrolada. Só penso em comida. Em ovos moles, travesseiros, feijoada, pastéis de Belém, bola de vinha d'alhos, queijadas de Coimbra, pastéis de Tentúgal, you name it. Estou praticamente em greve de fome. Sendo que nao em protesto. Deixa de ser greve por isso?
Hoje pretendo passar o serao a ver o The Contract, que é um filme que só trouxe pelos actores. Nao sei nada da história. Gosto tanto dum como do outro. Depois vou engomar, dormir, procurar coisas que perdi pela casa fora e que preciso de encontrar. O bom-senso, esse, nao encontro jamais.
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