Hoje almocei salmao na cantina. Estava delicioso, mas deixou-me na roupa um cheiro menos delicioso que eu senti entranhar-se em mim duma forma, que nao havia ar puro que ajudasse. Quando regressei ao meu lugar, pus toda a roupa possível a apanhar ar, pois realmente piropos como minina, voce ta fedendo a pexi, nao é algo propriamnte agradável de se ouvir depois de um belo repasto. Há pouco, agarrei de volta na minha echarpe e quando enterrei o meu nariz nela, qual nao foi o meu espanto quando o fedor a peixe se havia transformado num delicioso cheiro a mar. Foi o melhor momento do meu dia, quando agarrei na echarpe e fui ali para uma salinha inalar o mar na minha roupa e com os olhos fechados, sonhar que estava na praia. Lembrei-me das noites na praia quando nem é preciso uma pessoa sair de casa para sentir o ar carregado de sal.
Os meus pensamentos de saudades de um país que nao é este, só se foram mesmo, quando as minhas colegas decidiram partilhar um pouco da História do Brasil comigo, a propósito do feriado da próxima segunda-feira, do mártir Tiradentes. Tudo culpa nossa, dizem elas. Que lhes roubámos o ouro e nem o soubemos a aplicar. Nem a Wikipedia me valeu desta vez.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
sábado, abril 19, 2008
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1 comentário:
Mas é claro que o ouro do Brasil foi muito bem aplicado. Querem melhor exemplo que o mágnifico Convento de Mafra e os seus maravilhosos carrilhões;)
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