Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca

sábado, abril 26, 2008

o dia da Minhoca

Sim, a semana foi cansativa, em alguns dias adormeci com a cabeca no regaco do Bola ainda antes das nove da noite. Ele comecava a contar como tinha corrido o dia dele, mas como nao mudava de timbre de voz muito frequentemente, eu adormecia ali mesmo. E é óbvio que estava mesmo cansada, caso contrário, dormitar com hálito a cerveja a ser expirado para perto das minhas narinas, é algo que noutras circunstencias, me impede de dormir. Ou entao, durmo, mas tenho sonhos maus.
Se chateei muito o Bola esta semana? Nao, nem por isso. Ando a tentar introduzir nas nossas vidas O DIA DA MINHOCA, que foi algo que vi num filme, é um dia em que ele faz tudo o que eu quiser. Uma vez por mes. Nao acho que seja pedir muito. Ele quer que esse dia seja às quartas (durmo no quartinho com vista para o cemitério), eu insisto que tem de ser um sábado ou domingo. No entanto, esse assunto ficou em banho-maria, pois hoje o Bola está com tensao pré-menstrual. Fomos às compras em carros separados, porque o outro carro precisa de ser levado a passear de vez em quando. Quando estávamos parados nos semáfaros, eu aproximei-me com o meu carro e dei-lhe um beijinho muito leve na traseira dele. Ele ficou chocadíssmo, pois acha que com 'acidentes' destes nao se brinca. Acho que ele teve medo que o meu toque soft pudesse fazer disparar o air-bag, coisa que até nao era assim tao má, pois ando mortinha por ver como funciona o air-bag ao vivo, sem ser nos filmes. Tem é que ser com mais forca. Quando se tem seguro contra todos os riscos, há que aproveitar, né?
O resto do fim-de-semana vai ser passado em harmonia com a natureza, pois malta, estao vinte graus. Os alemaes vao comecar a despir-se por tudo quanto é lado, nos jardins, parques de estacionamento, lagos, etc. Tenham medo, eu tenho.

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