Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca

segunda-feira, setembro 25, 2006

blackout

E quando um fim-de-semana sem internet nem telefone se transforma num fim-de-semana com mais tempo para ler, para limpar cantos que nunca antes viram o aspirador e cantos esses, que ao ve-lo, gritavam de desespero pois achando que o aspirador lhes sugaria a alma… foi com lágrimas e solucos que recebi a noticia de que a Telecom (nao tenham ilusoes, amigos, nao difere muito da Telecom portuguesa, detentora do monopólio das comunicacoes fixas) nos tinha cortado o acesso à internet e telefonico, em virtude de uma conta que eu nunca vi, nao estar paga. A lógica da batata diz-me que quando se muda de casa e se apresenta a nova morada a ao nobre instituicao para mantermos o mesmo número e passarmos a ter o mesmo servico de adsl nessa mesma morada, ora, numa empresa como a Telecom em que os vários departamentos devem e teem mesmo de comunicar uns com os outros, eu na minha inocencia, achava que a mudanca de endereco estaria entao consumada e devidamente registada. Até porque as contas foram chegando, apesar de vários autocolantes em cima do envelope revelarem sinais de ter dado a volta, senao ao mundo, pelo menos à Alemanha toda. Chegaram todas, menos a de Junho, a de Junho nunca a vi e se voces conhecessem o método exemplar com que o bola recolhe as contas, as paga, escrevendo depois por cima a data do pagamento e arquivando tudo, ficariam descansados como eu, sem nunca contar que tal desgraca nos assolasse. Já vos conto o drama dum fds duma emigrante sem acesso aos devidos meios de comunicacao.

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