No espaço de uma semana, fui chamada de Frau Bola três vezes. As pessoas nao perguntam, assumem. Casei, mudei de nome, tao simples. Isto é que me fez pensar que realmente, talvez eu possa por a minha emancipação de lado e aceitar a oferta generosa do Bola de me conceder gentilmente o seu apelido, (esta secura na garganta quando penso nisto...) ACEITANDO em troca as regalias que se seguem:
- a utilização do seu cartão visa duas vezes por mes até quantia a determinar;
- o respeito permanente e eterno pelo meu sono ao sábado de manhã, que nao será interrompido nem devido ao mercado, nem devido aos dez filhos que planeamos ter;
- flores que ele me oferecerá sempre que lhe parecer oportuno (dia da Mãe quando eu for Mãe) e palavras meigas que me dirá, sempre que eu estiver pouco faladora. Neste último ponto, houve alguma controvérsia porque ele disse que jurava pela Avó dele, que simplesmente nao há fases em que eu esteja pouco faladora, invocando nunca ter sentido que precisava urgentemente de saber em que é que eu pensava. Eo Bola nunca jura pela avó dele. Mas diz que sabe sempre qual o meu estado de espírito. Aí eu fiz aquilo que, na minha qualidade de representante do sexo feminino sei fazer, que foi amuar.
Amuando, contrariei portanto, a ocorrencia da parte em que selávamos o nosso acordo de vassalagem, com cuspe, como manda a tradição.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
sexta-feira, junho 15, 2007
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