Excitadíssima. Ah, pois. É como me encontro hoje. Com o comeco de mais uma fantástica semana. E as segundas-feiras sao tao fofinhas.
Este fim-de-semana fui a Nuremberga, mais propriamente no sábado. Andámos a passear, a ver montras, a saborear os quase 20 graus de temperatura. O Bola tambem gostou do passeio, apesar de o objectivo se limitar mais ao grande desejo de jantar numa steak house. Nuremberga é uma cidade óptima para compras. Aqui em baixo nas redondezas nao conheco nenhuma cidade tao agradável e prática pra gastar dinheiro. E depois há quiosques de brezen ao longo da zona peonal e nesta altura que antecede o Natal, barracas de frutas, coroas de Natal, etc.
Ontem foi dia de limpezas, pois quinta-feira vem a sogra. E como ela fica connosco de quinta para sexta, todos aqueles locais que nao viam o aspirador e a esponja há semanas tiveram de ser revisitados. Foi um reencontro bonito. Deixem-me confessar aqui que é preciso a sogra vir cá de visita para eu agarrar no saco das cortinas, compradas há meio ano e mandá-las arranjar para as pendurar. Com a minha brilhante sorte nao vao ficar prontas a tempo.
Enquanto ia limpando a casa, ia evocando em mim todas aquelas vezes em que o Bola, tao querido, me diz a minha Mae faz assim, nas mais variadas situacoes. Quando enfio o edredao dentro do saco, quando lavo a alface, quando deixo queimar qualquer coisa e em outras situacoes que eu agora nao me lembro. Mas para muitos representantes domésticos do sexo fraco, frases como esta (a minha mae faz assim), sao verdadeiros clássicos. A Mae é para eles a grande entidade divina que lhes dá as regras de sobrevivencia no lar. Já desde os tempos em que os anjinhos saíram pela primeira vez de casa. Como por a maquina a lavar, como fazer aquele assado, como tirar aquela nódoa (chamada nora?), portanto amigas, nao se surpreendam quando os vossos companheiros lancarem pela primeira vez frase tao acutilante, pois vendo bem faz todo o sentido. Mae é Mae. A minha ex-namorada fazia assim - isto sim, é frase a chamar por dez pares de estalos e amuo durante uma semana.
A dele faz assim mas a minha faz como eu gosto e aprendi. Humpf. (toma)
Bom, agora quero resolver uma questao que me está a incomodar. Como é que eu posso por a música da Leopoldina no mundo dos brinquedos no meu telemóvel?
p.s. Reservem os vossos bilhetes para a estreia do Borat na quinta-feira.
p.s.1 O Bola tambem limpa. Normalmente, atribuo-lhe eu as tarefas que gosto menos e que ele adora (?) como lavar o balde do lixo. E aspirar.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
segunda-feira, novembro 27, 2006
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2 comentários:
De repente sinto-me um bocadinho metediça, coscuvilheira, cusca (seja o que for) por vir aqui comentar.
A verdade é que há coisa de um mês tive um encontro com o minhoca-na-couve quando procurava uma receita de tiramisu no google, o que veio a revelar-se algo extremamente positivo, uma vez que passei a rir sozinha em frente ao computador.
Na verdade, foi até uma inspiração para eu começar o meu.
e...ok, isto já está demasiado lamechas e não era nada disto que eu queria.
Era só mesmo dizer que acho a tua (sua?) escrita fantástica e com bastante originalidade, quase chega a destronar F.Pessoa. Mas no outro dia desfiz-me em lágrimas em frente ao ecrã quando vi que a minha Tágide tinha sido apagada, e ainda me faltava ler o último mês.
É da maneira que sigo este...
Epá, isto ficou mesmo uma coisa muito lamechas, à boa moda portuguesa (e até mandava um pastel de Nata da Bonitos, que é melhor que o pastel de Belém)
ó que querida! :) comentarios destes numa segunda-feira sao verdadeiros elixires! (?)
fico feliz por te ter como fiel leitora e agradeco os elogios.
Se quiseres mesmo ler o minhoca na couve, diz-me que meses te faltam que eu zippo isso e envio-te por mail? :)
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