Nao foi má. Agarrei em muita coisa. Mas larguei muitas mais. Mesmo assim, consegui fazer passar na caixa algumas coisas pquenas. Nao trouxe velas. Nao me chateei com o Bola. E nao tentei convence-lo a trazer coisas das quais nao precisamos. Também nao me chateei quando em determinadas zonas, ele me agarrava a mao e nao soltava durante uns metros. Comi salmao no restaurante e passei o resto da tarde a arrotar aquela porcaria. Decididamente, a comida do ikea é má. Quanto a isto nao há dúvida. Há lá umas almondegas, chamadas köttbul ou qualquer coisa aproximada, que me causam arrepios só de olhar, mas adiante...
Nao consigo adormecer no banco da frente. Portanto, fui a conversar com o Bola durante a viagem e a tentar orientá-lo, coisa que ele finge sempre nao precisar. É duma alegria imensa constatar que temos sempre assunto, ou eu tenho sempre assunto...? É mais isso. Falar é o meu forte., apesar de eu ser tímida.
Das coisas que consegui meter no carrinho, às quais o Bola nao disse que nao, temos, por exemplo caixas de lona para organizar armários e gavetas. E muito mais disto tinha trazido, pois facilita a vida de uma Minhoca como eu, que nao consegue manter cintos afastados de cachecois ou meias numa gaveta, durante mais de uma semana (após arrumacao). Caixas e caixinhas, material de escritório para organizar papelada foi coisa que nao faltou.
O Bola encarregou-se da secretária, optando por uma mesa vermelha, em forma de amendoim, ergonómica, segundo ele. Depois veio o caminho todo o praguejar porque nao conseguia fazer uso do espelho interior na auto-estrada, porque a dita mesa lhe bloqueava a parte traseira do carro toda. Mas claro, nao é preciso ajuda, aliás, ele preferia que um camiao Tir embatesse contra nós a ter alguem a orientá-lo.
A grande alegria desta visita ao ikea: devo confessar que pela primeira vez, admiti nao precisar de praticamente nada que tinha no carrinho. Tirei eu própria muitas coisas, das quais nao precisava e cujo efeito prático deixava muito a desejar. Doeu um bocado, mas estas carencias passam depressa.
Relatos de uma Minhoca de sandália e meia branca
sexta-feira, março 09, 2007
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